A hérnia de disco ocorre quando o disco intervertebral (estrutura que fica entre duas vértebras, protegendo-as) se rompe e se desloca para trás, causando dor e, muitas vezes, compressão de nervo.
É uma patologia muito comum, com cerca de 2 milhões de casos por ano no Brasil. Um disco herniado pode ocorrer em qualquer lugar da coluna vertebral, sendo que os dois locais mais comuns são a coluna lombar (final da coluna) e a coluna cervical (pescoço).
A coluna vertebral é composta de ossos individuais (vértebras) e de discos intervertebrais, que são discos de cartilagem que ficam entre as vértebras. Ao todo, temos 33 vértebras na nossa coluna, sendo 7 na coluna cervical, 12 na coluna torácica, 5 na coluna lombar, 5 no sacro e 4 no cóccix. Em relação aos discos, eles têm a função de apoiar a nossa coluna e de atuar como amortecedores entre as vértebras.
Elas se diferenciam em três tipos, dependendo do grau de lesão do disco e do descolamento do mesmo na direção do canal vertebral.
Abaulamento: deslocamento mínimo do disco, sem rompimento;
Protusão: deslocamento moderado do disco, porém ainda sem o seu rompimento;
Extrusão: ruptura da camada mais resistente do disco, gerando o extravasamento do seu conteúdo interno.
Todas podem causar sintomas (principalmente dor lombar e dor ciática), entretanto, não necessariamente, a extrusão discal vai causar mais sintomas do que a protusão ou do que o abaulamento.
Três fatores de risco são mais relacionados ao aparecimento de hérnias de disco:
Sedentarismo
Obesidade
Tabagismo
Outros fatores que têm associação são: má postura, hereditariedade, esforços repetitivos, atividades laborais e traumas na coluna.
Os principais sintomas da hérnia de disco são a dor lombar e a dor ciática (dor que irradia para glúteos e pernas, podendo estar associada à dormência nos membros).
Sintomas mais graves, coma perda de força nas pernas e dificuldade para controlar urina e fezes podem estar presentes.
O principal exame para o diagnóstico de hérnia de disco é a ressonância magnética da coluna vertebral. Com ele é possível mensurar o tamanho da hérnia de disco, sua localização e a existência de compressão neurológica.
Outros exames complementares podem ser solicitados, como radiografia (para avaliar instabilidade e postura), tomografia computadorizada (para descobrir se há calcificação da hérnia) e eletroneuromiografia (quando há suspeita de outra doença neurológica).
Hérnia de disco tem cura! E o tratamento é feito pelo médico especialista em Cirurgia da Coluna Vertebral, podendo ser dividido em tratamento conservador (sem cirurgia) e tratamento cirúrgico.
Na maioria das vezes (90%), o problema se resolve sem a necessidade de intervenção cirúrgica, e o paciente pode controlar a dor com analgésicos e com medidas comportamentais, como repouso (idealmente, esse não deve ultrapassar 2 a 3 dias). Terapias como pilates, RPG, acupuntura, fisioterapia, dentre outras, são estratégias importantes para controle da dor e para o programa de reabilitação.
Antes de indicar a cirurgia propriamente dita, há a possibilidade de realizar um procedimento apenas com agulhas. Nesse caso, faz-se uma infiltração coluna, com uma solução de medicamentos. Nesses casos, geralmente, o paciente recebe alta hospitalar no mesmo dia.
A cirurgia só será indicada para a minoria dos casos (cerca de 5 a 10%). Ela tem indicação quando o paciente não melhora com o tratamento medicamentoso ou quando há uma perda de força significativa nas pernas. Vale ressaltar ainda, que, em casos selecionados, a cirurgia deve ser realizada em caráter de urgência, como na Síndrome da cauda equina.
A técnica cirúrgica mais utilizada para o tratamento da hérnia de disco lombar é a discectomia, que consiste na retirada da hérnia e na descompressão do nervo. Essa pode ser realizada pela via aberta (com auxílio de microscópio) ou pela via endoscópica.
Nos casos em que a cirurgia se torna indispensável, a cirurgia endoscópica da coluna é realizada por pequena incisão na pele, geralmente de 8mm, e o disco é abordado através de instrumentos que possibilitam a visualização das estruturas internas, a remoção delicada da hérnia e seus fragmentos e a descompressão dos nervos. Esta técnica possibilita uma cirurgia rápida, direcionada, segura e altamente eficaz, sem prejudicar os tecidos adjacentes saudáveis, possibilitando a alta precoce do paciente em poucas horas após o procedimento, sem necessidade de imobilização. A reabilitação precoce e retorno as atividades pode ocorrer entre 2 a 14 dias.
Tanto na técnica endoscópica como na técnica aberta, o índice de recidiva da hérnia após a cirurgia é de cerca de 15%, porém essa taxa é variável na literatura.
Se ficou alguma dúvida, mande sua mensagem para o Dr. Plínio Linhares. Tel. Whatsapp: (85) 98182-1607 e (85) 98210-4143
A escoliose é uma deformidade tridimensional da coluna vertebral, que se apresenta clinicamente como um desvio lateral da mesma. Em termo numéricos, ela é definida quando é maior do que 10 graus. As curvas mais frequentes acontecem ao nível de coluna torácica e lombar.
A maioria dos casos é leve, com poucos sintomas, porém a escoliose grave pode gerar dor, causar incapacidade funcional e pode provocar uma mudança notável na aparência física.
Deve-se ter atenção, pois algumas crianças desenvolvem deformidades na coluna vertebral que se tornam mais graves à medida que elas crescem, podendo até causar danos a órgãos internos, como os pulmões.
CAUSAS DE ESCOLIOSE
Dentre os tipos de escoliose, a mais comum é a Escoliose Idiopática (cerca de 80% dos casos), que tem causa desconhecida, porém apresenta múltiplos fatores relacionados, como a hereditariedade. A Escoliose Idiopática do Adolescente acomete principalmente mulheres e apresenta-se mais comumente com uma curva para direita.
Outras causas são: malformações congênitas da coluna, desequilíbrios musculares (neuromusculares), assimetria do tamanho dos membros inferiores, acometimento de quadris, seringomielia, neurofibromatose, tumores e infecções.
COMO SUSPEITAR DE ESCOLIOSE?
Existem alguns sinais clínicos que sugerem a presença de escoliose, dentre eles, podemos citar: ombros desnivelados, cintura assimétrica, espaços desiguais entre braço e tronco, cabeça não centralizada em relação resto do corpo e escápula mais saliente.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico baseia-se no exame clínico, complementado com a radiografia. O exame de imagem serve, primordialmente, para documentar a curva e para medir a magnitude da deformidade, aferida pelo método de Cobb. Em casos selecionados, a complementação com outros exames de imagem pode ser necessária, como Ressonância Magnética.
TRATAMENTO
O tratamento deve ser individualizado para cada paciente, e baseia-se principalmente na medição da curva, na flexibilidade, na idade e na maturidade óssea. Dentre os tratamentos propostos, podemos citar: acompanhamento clínico periódico, uso de colete e cirurgia para correção.
A maioria dos pacientes com escoliose são tratados de maneira conservadora, que consiste em avaliações periódicas com radiografias, utilização de coletes quando indicados e acompanhamento com fisioterapia.
Em linhas gerais, pacientes que apresentam curvas menores do que 20 graus devem manter um acompanhamento clínico periódico; pacientes com curvaturas entre 25 e 40 graus e que apresentam potencial de crescimento, devem usar coletes; e pacientes com mais de 45 graus precisarão, na maioria das vezes, de tratamento cirúrgico para a correção da deformidade.
QUANDO USAR COLETE?
O uso de coletes ortopédicos é indicado para pacientes que apresentam curvaturas entre 25 e 40 graus e que apresentam potencial de crescimento. Idealmente, a criança deve ter idade de 10 anos ou mais quando o aparelho é prescrito.
O colete ortopédico é a principal forma de tratamento não cirúrgico para a escoliose. Eles são personalizados, podem ser utilizados por baixo da roupa e são produzidos de material leve. Seu principal objetivo é o de prevenir a progressão da curva, e não de regredí-la.
O uso do colete ortopédico deve ser associado a programas de reabilitação, como Pilates e Reeducação Postural Global (RPG), que melhoram a estabilidade e a mobilidade corporal, promovem o alinhamento do tronco e favorecem o equilíbrio de tensões musculares.
Observação importante: o uso do colete não serve para regredir a curva, mas sim para a impedir a sua progressão.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
O principal objetivo da cirurgia é a tentativa de melhora da deformidade diminuindo o grau da curvatura e impedir sua progressão e piora. A cirurgia para escoliose promove a fusão das vértebras por via posterior com a utilização de implantes (parafusos, hastes, fios e ganchos).
É uma cirurgia de grande porte e geralmente de longa duração (5 a 8 horas de cirurgia). Em algumas situações, é necessária a transfusão sanguínea e suporte pós-operatório em UTI, visando uma melhor estabilização clínica. O tempo de internação total varia muito, mas gira em torno de 3 a 10 dias, porém varia de acordo com a evolução e com a recuperação do paciente.
A dor lombar, ou lombalgia, atinge mais de 80% da população mundial, segundo dados da OMS. No Brasil, ela é a segunda condição de saúde mais frequente, ficando atrás apenas de hipertensão arterial sistêmica.
Ela é definida como uma dor, uma sensação de tensão muscular ou uma rigidez que ocorre abaixo da margem costal, e acima da região glútea. A lombalgia gera incapacidade física e laboral, além de potencializar sintomas de sofrimento e até mesmo de depressão. Ela também representa prejuízos financeiros para as empresas (é a maior causa de afastamento do trabalho em pessoas com menos de 45 anos) e para toda a sociedade.
Dentre as principais causas estão: erros posturais, aumento de atividades domésticas, falta de exercícios físicos, obesidade, contusões, entorses, tensão e estresse. As dores mais comuns são de origem muscular. Sabidamente, cerca de 90% dos casos é apenas uma dor mecânica muscular, que irá melhorar precocemente.
A melhor maneira de diagnosticar é através do exame clínico, com anamnese e exame físico detalhados. O Dr. Plínio Linhares questionará sobre a duração da dor, a posição em que ela piora, a relação com o trabalho, o horário em que ela aparece, o local que mais incomoda e se tem associação com irradiação (se afeta braços e/ou pernas).
Teste específicos serão realizados, avaliando parâmetros como dor, sensibilidade, força, reflexos e amplitude de movimentos da coluna.
Os exames de imagem apresentam papel secundário e muitas vezes os achados de exame não possuem correlação com os sintomas apresentados.
Normalmente, a dor é bem localizada, não irradia para as pernas e piora com os movimentos. Ela aparece principalmente ao amanhecer e, na maioria das vezes, está associada a contratura muscular. Geralmente é decorrente de um movimento brusco, de uma postura incorreta ou de um exercício inadequado.
Em termos temporais, a dor lombar pode ser dividida em crônica ou aguda. A diferença principal está na duração da dor!
Lombalgia crônica é a dor que persiste por mais de 3 meses, podendo variar de intensidade e apresentar períodos de agudização ou de remissão dos sintomas.
A lombalgia aguda ou crise de dor lombar (“travamento”) é descrita como uma dor de forte intensidade do tipo fisgada, facada, queimação, e, às vezes, mal definida na região lombar baixa. Essa dor pode ser localizada ou irradiar para região posterior dos glúteos e coxas.
O “travamento” na coluna é, na verdade, um mecanismo de defesa do nosso organismo diante de alguma situação estressora, e pode acontecer, inclusive, em pessoas que não tem nenhum problema prévio na lombar.
Na maioria das vezes, o incômodo pode ser aliviado com medidas simples, como melhora da postura, alongamentos, compressas locais e massagens.
Oriento que, no momento da crise:
Faça um repouso relativo (de apenas 2 a 3 dias);
Tente encontrar uma posição confortável (deite preferencialmente de lado, com um travesseiro entre as pernas);
Evite ficar de cama, isso só piora;
Movimente-se conforme tolerado;
Aplique compressas mornas no ponto doloroso;
Faça massagem local.
O uso de medicações, como analgésicos e relaxantes musculares, pode ser necessário, mas só devem ser tomados sob orientação médica.
Quando algum “sinais de alarme” está presente, isso pode ser indicativo de um problema ainda mais sério, como fraturas ou tumores na coluna. Listei abaixo os mais importantes: 1️. História de trauma (principalmente em idosos, pelo risco de fratura); 2️. Idade acima de 50 anos; 3️. História de câncer; 4️. História de infecção bacteriana recente; 5️. Perda de peso inexplicada; 6️. Dor na coluna associada a febre; 7️. Uso crônico de corticoide; 8️. Alteração de sensibilidade; 9️. Fraqueza nas pernas;
10. Disfunção de esfíncter (urina e/ou fezes). Atenção: se sua dor vier acompanhada de algum dos sintomas citados acima, fique atento! Procure o Dr. Plínio Linhares o mais breve possível para um diagnóstico correto e uma conduta adequada. Agende pelo Tel. Whatsapp: (85) 98182-1607 e (85) 98210-4143
Com o avanço tecnológico na medicina, diversas técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas e difundidas ao redor do mundo, dentre elas a endoscopia de coluna. A endoscopia de coluna é uma moderna técnica cirúrgica minimamente invasiva, realizada com auxílio de equipamentos de alta tecnologia. É indicada para tratar, sobretudo, hérnias de disco.
Apesar de ser um procedimento moderno, diversos trabalhos científicos já comprovam sua eficácia e segurança. Tem inúmeras vantagens, como programação de alta hospitalar no mesmo dia da cirurgia e a possibilidade de ser realizada apenas com anestesia local, permitindo um tempo de permanência curta no hospital.
Como funciona a endoscopia de coluna
Através de uma incisão menor do que um centímetro, introduz-se o endoscópio. O aparelho tem uma câmera de alta resolução acoplada à sua extremidade, e obtém-se uma imagem transmitida em tempo real ao monitor de vídeo Full-HD. A imagem apresenta uma precisão maior do que a visão “a olho nu”, o que garante uma segurança ainda maior ao procedimento.
Dentro do endoscópio, existe um canal de trabalho que é utilizado para introduzir e manusear os diversos instrumentos cirúrgicos utilizados no procedimento, como pinças, tesouras e afastadores.
Anestesia
A endoscopia de coluna pode ser realizada com anestesia local e sedação ou com anestesia geral. Cada paciente deve ser avaliado individualmente e a decisão deve ser conjunta, entre o Dr. Plínio e a sua equipe de anestesia. Normalmente, o paciente tem programação de alta hospitalar no mesmo dia do procedimento.
Porque é uma opção eficaz
A cirurgia endoscópica de coluna é efetiva porque, através do vídeo, obtém-se uma visão ampliada e em alta definição, permitindo uma maior segurança cirúrgica. Essa precisão proporciona um menor grau de lesão aos tecidos normais ao redor da coluna e uma recuperação pós-operatória abreviada.
O procedimento trata todas as regiões da coluna vertebral: lombar, torácica e cervical.
Quando é indicada
Hérnia de disco
Compressão de nervos (dor ciática)
Bicos de papagaio (artrose)
Estreitamento do espaço dos nervos (estenose)
Cistos na coluna
Alguns tumores
Vantagens da endoscopia de coluna
As vantagens da endoscopia de coluna são inúmeras, sobretudo quando comparada à cirurgia convencional, podemos citar:
Incisão menor que 1cm;
Pode ser realizada com anestesia local;
Mínimo sangramento;
Baixa taxa de infecção;
Alta hospitalar no mesmo dia da cirurgia (em condições normais);
Menor dor no pós-operatório;
Menor lesão de tecidos e músculos ao redor da coluna;
Retorno mais rápido ao trabalho.
Por ser um tratamento moderno e por exigir capacitação técnica específica, nem todo especialista em Ortopedia e Traumatologia está habilitado para realizar o procedimento.
O Dr. Plínio possui formação avançada em cirurgia endoscópica da coluna vertebral.
Os cuidados com a postura podem reduzir suas dores nas costas. Basta atentar-se em pequenas mudanças no seu dia a dia! Veja o que você pode incorporar:
1. Na hora de dormir, dê preferência a deitar de lado. Escolha um travesseiro que preencha a distância da cabeça até o ombro e coloque outro travesseiro menor entre os joelhos, para diminuir o desnível entre os quadris. Cuidado para que seu braço não fique embaixo do travesseiro;
2. Para sair da cama, levante-se de lado. Dobre as pernas, apoie o cotovelo que ficou por baixo e depois impulsione o corpo com a mão que estava por cima. Progressivamente, vá apoiando os pés no chão e sente-se com a coluna ereta;
3. Caso necessite deitar de barriga para cima, coloque um travesseiro embaixo dos joelhos, reduzindo a pressão sobre sua lombar;
4. No banho, use um chinelo antiderrapante para evitar a queda. Se necessário, principalmente para idosos, tenha uma cadeira ou um banquinho para sentar-se. Ao lavar os pés, o banquinho será útil para sentar-se e dobrar uma perna sobre a outra;
5. A maioria das pias são baixas, obrigando as pessoas a curvarem a coluna. Se você tiver problemas na coluna, lembre-se de escovar os dentes ou lavar o rosto mantendo sempre as costa eretas, ou até mesmo sentado;
6. Para calçar sapatos e meias, você deve sentar-se e dobrar uma perna sobre a outra, mantendo a coluna sempre alinhada;
7. Ao varrer a casa, aspirar ou carregar objetos, evite fazer movimento torcionais na coluna. Não gire o corpo e, preferencialmente, use vassouras ou pás com cabos longos, evitando se abaixar;
8. Para arrumar a cama, lembre-se de não arquear as costas. Busque ajoelhar-se no chão ou na cama, sempre mantendo a coluna reta;
9. Se precisar pegar objetos no solo ou em estantes e armários, ajoelhe-se ou sente-se próximo ao objeto, sempre dobrando quadris e joelhos e evitando curvar a coluna;
10. Para pendurar roupas no varal, evite esticar muito sua coluna, para não alongá-la demais. O ideal é ter um varal mais baixo ou subir cuidadosamente em uma cadeira;
11. Para transportar objetos ou móveis, mantenha sempre a coluna ereta. Se o objeto for muito pesado, divida o peso com alguém e transporte-o sempre próximo ao tronco, evitando sobrecarregar sua coluna;
12. Quando precisar alcançar armários mais altos ou levantar algum peso acima da altura da cabeça, suba em uma escada ou em uma cadeira firme;
13. Ao carregar as compras do supermercado, divida o peso entre as duas mãos;
14. A postura sentada acarreta em sobrecarga acentuada aos discos intervertebrais. A posição correta de sentar-se é aquela em que os pés ficam apoiados no chão, com os joelhos dobrados, o tronco reto e a cabeça erguida, olhando para frente. Não é aconselhável dobrar uma perna em cima da outra. Para assistir televisão, vale a mesma postura. A televisão deve estar posicionada na altura dos olhos, de modo que sua cabeça fique sempre ereta;
15. A forma correta de levantar-se é apoiando suas mãos nos dois braços da cadeira, deslocando o peso para os pés e em seguida erguendo seu corpo. Quem tem problemas de coluna, deve evitar sentar em cadeiras sem encosto e em sofás muito macios;
16. Para ler ou ver televisão, o ideal é evitar sentar na cama, pois a tendência é escorregar para baixo progressivamente, sentando sobre a coluna. Caso você esteja restrito a atividades na cama, use um apoio nas suas costas para manter a postura o mais reta possível;
17. Ao usar o computador, o teclado deve estar posicionado na mesa, de forma que, ao digitar, os ombros fiquem alinhados com o pescoço e os braços mantenham-se próximos ao corpo. O monitor deve estar na altura dos olhos e a cabeça deve ficar ereta. O texto a ser digitado deve estar à frente do corpo para evitar torções no pescoço;
18. Ao atender uma ligação, segure sempre o telefone com a mão, e nunca com o ombro, para não lesionar sua cervical;
19. Se você precisa permanecer sentado por muito tempo, lembre-se que é necessário levantar-se periodicamente (a cada 50-60 minutos) e alongar-se regularmente. Se o seu dia de trabalho for muito intenso, alongue-se sempre antes de dormir, isso vai lhe garantir uma melhor noite de sono.